Depressão

A depressão infelizmente vem sendo diagnosticada em maior número a cada ano. O problema está aí e não adianta fecharmos os olhos!

Dessa forma, é importante o acesso à informações corretas e relevantes, que levem à conscientização da sociedade sobre esse transtorno mental e como é necessário o cuidado.

Afinal, o que é depressão?

Por início, depressão é caracterizada por mudanças no afeto, cognição e nas funções cerebrais que ocorrem por mais de uma vez e com duração mínima de quinze dias.

Por mais que seja o sintoma principal, muito se engana que depressão seja apenas tristeza profunda! Também pode envolver outros comportamentos que precisamos dar atenção (não é raro que a tristeza seja confundida com o transtorno depressivo).

O diagnóstico correto deve ser feito sempre por um profissional, mas alguns dos sinais que podem servir de alertas, são:

  • perda de interesse ou prazer pela vida;
  • agitação;
  • diminuição da concentração;
  • perda ou ganho excessivo de peso;
  • humor irritável;
  • explosões de raiva recorrentes.
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Qual a diferença entre tristeza e depressão?

A tristeza é um sentimento pontual que acontece diante de uma situação difícil, apresenta melhora com o passar dos dias e não chega a comprometer a nossa rotina.

Já a depressão não melhora simplesmente com o passar do tempo e os sintomas se mantêm por períodos longos e influenciam fortemente nas atividades cotidianas da pessoa.

 

Como podemos identificar a depressão?

Jamais se automedique. Para receber esse diagnóstico, procure o psiquiatra, que é profissional da saúde mental.

 

Qual a causa da depressão?

Assim como muitos transtornos emocionais, a depressão não tem uma única causa específica.

Muitos fatores podem influenciar no desenvolvimento do problema, como questões genéticas, aspectos da história de vida da pessoa e situações sociais, econômicas e/ou políticas, pessoas que enfrentam doenças crônicas ou problemas de saúde complexos, como o câncer ou a AIDS, aqueles que abusam de medicamentos ou drogas, vítimas de guerra, quem sofre com violência física/psicológica, entre outros.

Além disso, aqueles que trabalham além do período, vivem rotinas muito estressantes, cuidam de um familiar doente, enfrentam um grande luto ou passam por crise financeira, também podem acabar desenvolvendo o transtorno depressivo.

Alguns outros fatores, como a alimentação desregulada, excesso de peso, sedentarismo e abuso de cigarro, álcool e outras drogas podem agravar o quadro.

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